"Quando eu tento elevar meus pensamentos aos céus - há um tão grande vazio condenatório que esses mesmos pensamentos voltam como facas afiadas e ferem minha alma.
Amor - a palavra - não me diz nada. Dizem-me que Deus me ama - mas a realidade da escuridão, frio e vazio é tão grande que nada alcança a minha alma...
Apesar de tudo isto, esta escuridão e vazio, esta situação não é tão dolorosa quanto o anseio por Deus...
Antes, eu podia passar horas diante de nosso Deus - amando-o - e agora - nem mesmo a meditação dá certo. Ainda assim, bem no fundo, em algum lugar do meu coração, este anseio por Deus continua atravessando a escuridão...
...Minha alma é como um bloco de gel - eu nada tenho a dizer. "
(Brian Kolodiejchuk, M.C., ed., Mother Teresa: Come Be My Light: The Private Writings of the Saint of Calcuta. New York: Doubleday, 2007.)
Madre Teresa percebeu que a sua escuridão era o lado espiritual de seu trabalho, um compartilhar da dor de Cristo, um tesouro para ela e sua obra única.
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