sábado, 30 de novembro de 2019

Os buscadores e as buscadoras de Deus (IV)

Os buscadores e as buscadoras de Deus procuraram e encontraram a Deus, cada qual em seu próprio contexto de vida. Eles apresentam diversas situações a partir das quais o ser humano é interpelado por Deus.
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Teresa de Ávila (1515-1582), foi desde cedo para o convento, mas misturava sua vida espiritual com suas carências de reconhecimento e de prazeres. Vivia no ambiente religioso, mas achava-se muito longe de si mesma e de Deus. Apesar de todos os exercícios espirituais, não experimentava nenhum sabor em Deus. Então Deus mesmo tocou-a e transformou-a... experimentou  que o próprio Deus libertou-a de seus círculos e de si mesma. Como mística, permanece com os pés firmemente no chão. Vive sua vida cotidiana, mas em tudo é conduzida à experiência do amor de Deus.

Comecei a lançar-me de um passatempo a outro, de uma vaidade a outra e de uma ocasião a outra. Por fim, caí em ocasiões tão perigosas, e minha alma estava tão soterrada em uma porção de vaidades, que eu receava, daí em diante, aproximar-me de Deus em amizade tão especial tal como ela é cultivada na oração interior. Além disso, aconteceu que, com o crescimento de meus pecados, o gosto e a alegria pelos exercícios de virtude diminuíam sempre  mais em mim. Reconheci claramente que isso aconteceu, meu Senhor, porque eu não permaneci fiel a ti. 
... longe de fingir propositadamente, era-me, antes, muito mais penoso que alguém tivesse boa opinião a meu respeito, pois eu estava muito bem consciente do que se escondia em mim perante os outros.
Levava, portanto, uma vida altamente atormentada, pois as falhas que cometi devido a essas circunstâncias, na oração agora apareciam claramente diante de meus olhos. De um lado, Deus chamava-me; de outro, eu seguia o mundo; enquanto eu experimentava grande alegria nas coisas divinas, as mundanas me aprisionavam. 
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Tão logo comecei a fugir às ocasiões e dedicar-me mais à oração, o Senhor também começou a conceder-me sua graça... tinha consciência de uma grande segurança em mim de que seria Deus que agia assim em mim. Também percebi que, por isso, melhorei muito e fui fortalecida no bem.
O mais alto grau de perfeição não consiste, evidentemente, em consolações interiores e em êxtases sublimes, tampouco em visões ou no espírito de profecia, mas unicamente em tal conformidade de nossa vontade com a vontade divina, que tudo o que reconhecermos como sua vontade abracemos com toda a nossa vontade, e que aceitemos o amargo e doloroso, quando reconhecermos que sua majestade (=Deus) assim o  quer, tão alegremente quanto o agradável.
De fato, até mesmo as maiores amarguras tornam-se doçuras para nós quando compreendemos que com isso agradamos a Deus. 
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Meu Deus... que o fogo de teu amor, portanto, consuma todas as imperfeições do amor-próprio em mim. Quero amar-te acima de toda a criação, pois és meu único tesouro e toda a minha bem-aventurança. Desejo amar-me em ti, por tua causa e para ti, e da mesma maneira também a meu próximo, levando seus fardos, assim como desejo que Ele carregue os meus. Fora de ti, quero amar apenas aquilo que me seja útil para alcançar-te.


Extraído de Grün, Anselm. O encontro com Deus: experiências de fé de grandes nomes da História. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014. p. 17-18 , 75-84.
📷 Escultura de Teresa de Ávila em mármore de Carrara, de Carlo Monaldi, na Basílica de Mafra, Portugal, 1731.



 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Os buscadores e as buscadoras de Deus (III)

Os buscadores e as buscadoras de Deus procuraram e encontraram a Deus, cada qual em seu próprio contexto de vida. Eles apresentam diversas situações a partir das quais o ser humano é interpelado por Deus.
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Martinho Lutero (1483-1546), ao longo de toda a vida, volteou o Deus misericordioso. A época de Lutero estava marcada por uma intensa sensação de culpabilidade.  Para ele, a experiência de Deus  aconteceu em meio à vida. Para ele, Jesus Cristo ressurgiu de maneira nova como aquele que lhe transmite: tu és aceito e amado incondicionalmente. Foram-te perdoadas todas as culpas. Para de culpabilizar-te. Lutero encontrou sua própria humanidade e miserabilidade. Ele redescobriu a Palavra da Sagrada Escritura como Palavra de Deus para nós, como Palavra de consolo, de estímulo, de amor e de misericórdia. A experiência que Lutero fez da misericórdia de Deus infunde-nos a coragem de assumir nossa própria indigência, sem por isso desmoronar, mas, a partir dela, contemplar a misericórdia de Deus, que nos soergue e nos faz felizes.
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Como posso satisfazer a Deus? Na condição de pecador, como posso manter-me na presença de Deus? 
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Para Lutero, contava apenas a correta interpretação do Evangelho (sola scriptura - sola fide - sola gratia - solus Christus: unicamente - por meio - da Escritura, somente por meio da fé, somente por meio da graça, tão somente Cristo).
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A justiça de Deus revela-se no Evangelho. Ele odiava justamente esta expressão "justiça de Deus", porque  fora ensinado, pelo uso e pelo costume de toda doutrina, a compreendê-la filosoficamente a partir da justiça formal ou ativa (conforme era chamada), segundo a qual Deus é justo e castiga os pecadores e injustos.
Não conseguia amar o Deus justo, castigador dos pecadores; ao contrário, chegava até mesmo a odiá-lo. Quando, como monge, vivia sem mácula, sentia-se, no entanto, pecador diante de Deus, e sua consciência muito o atormentava. E mesmo que não se insurgisse em difamações contra Deus, em segredo resmungava violentamente contra ele: como se já não bastasse que os miseráveis pecadores, eternamente perdidos mediante o pecado original, estivessem sobrecarregados pela lei do Decálogo com todo tipo de infortúnio, Deus ainda devia, pelo Evangelho, acumular lamentação sobre lamentação e, também segundo o Evangelho, ameaçar com sua justiça e sua ira?
"Eis que Deus teve misericórdia de mim"... começou a compreender a justiça de Deus como aquela pela qual o justo vive como pelo dom de Deus, isto é, a partir da fé. Toda a Escritura mostrou-lhe uma face completamente diversa. 
A única coisa que o interessa é que o Senhor envie sua graça aos seus projetos, que para Ele o oriente...


Extraído de Grün, Anselm. O encontro com Deus: experiências de fé de grandes nomes da História. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014. p. 17, 61-73 .

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Os buscadores e as buscadoras de Deus (II)

Os buscadores e as buscadoras de Deus procuraram e encontraram a Deus, cada qual em seu próprio contexto de vida. Eles apresentam diversas situações a partir das quais o ser humano é interpelado por Deus.
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Gertrudes de Helfta (1256-1302), órfã, aos cinco anos de idade, foi acolhida sob custódia das monjas cistercienses (Thüringen). Recebeu, portanto, desde a infância, uma formação religiosa. No entanto, também Gertrudes foi tocada por Cristo em seu caminho. Ela foi lançada para fora dos trilhos de sua segurança religiosa e, de repente, fez uma experiência pessoal do amor de Deus. O amor de Deus tornou-se experimentável para ela no coração de Jesus. Gertrudes responde à nossa ânsia de também experimentar o que celebramos na liturgia, de fazer na liturgia a experiência mística da união com Deus, com Jesus Cristo, e de ser transformados por seu amor.
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Mediante tua graça, levaste minha alma a conhecer a mim mesma, o mais íntimo do meu coração e, desde então, a ponderar com precisão... De modo geral, tudo em meu íntimo era tão confuso, tão desordenado e caótico, que para ti, que querias ali habitar, não havia morada.
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Assim, agiste em mim, e assim despertaste minha alma... deste o começo e guiaste. E orientaste também o fim dessa reflexão para ti, pois me inspiraste: eu deveria retribuir somente a ti tua graça, transbordante com a gratidão que te era devida... eu deveria desvencilhar todos os sentidos corporais dos clamores do mundo exterior e, livre espiritualmente, existir somente para ti;  se eu assim o fizesse, então meu coração te ofereceria uma agradável moradia.
Durante todo o dia meu espírito ficou preso a esses pensamentos. À noite, antes de ir dormir, ajoelhei-me, como de costume, para a oração da noite, quando, de repente, me veio à mente aquela passagem do Evangelho de João que diz: "Se alguém me ama, guardará minha palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada" (João 14:23).
Naquele momento, senti-me reviver em meu coração: Tu me havias chegado.
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Tu, força invencível, fizeste com que eu, um vaso de barro, tirado da terra, apesar de minha própria culpa e falha, corrompido e rejeitado, no entanto, unicamente por tua graça, fosse transformada em vaso de precioso bem.
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Tu desejas aprimorar-nos, a fim de conduzir-nos à nossa salvação.
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Agradeço-te por tua misericórdia, por tua paciência e longanimidade. Ao longo dos anos, cuidaste de mim, embora eu, desde a infância até o vigésimo quinto ano de vida, tenha vivido em cega insensatez. 
... mediante minha vida repreensível e desleixada, causei danos à tua glória, pois todas as criaturas e, portanto, eu também, devemos louvar-te e agradecer-te em cada momento. O que hoje experimento a esse respeito, comovida no mais íntimo do coração por tua graciosa simpatia, somente tu o sabes.
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Tu, verdadeira Luz, que brilhas nas trevas, não puseste um fim somente à noite de minha confusão, mas também ao dia de minha temeridade juvenil, ao ocaso de minha incerteza espiritual. Em amigável e cordial união, tornaste-me digna de teu conhecimento e de teu amor; conduziste-me para o meu íntimo - até àquela hora, este me era desconhecido. Então começaste a agir em mim, de maneira maravilhosa e cheia de mistério.
E me visitaste com frequência, em diversas horas, de várias maneiras... E daquela hora até agora, em nenhum momento estiveste longe do meu coração ou estranho a ele; eu sabia que estavas sempre presente, tão logo me voltasse para ti no meu íntimo. Agradeço-te por teres feito morada em meu coração...
Dentre todos os dons da tua graça, dois são preciosíssimos para mim: gravaste em meu coração os sinais mais dignos de veneração de tuas chagas salvíficas e o feriste para sempre com o estigma do amor. E se, além dessas graças, jamais me tivesses concedido outra consolação adicional, interior ou exterior, mediante estas duas já me fizeste infinitamente feliz; e  caso minha vida durasse mil anos, em cada hora eu seria conduzida e consolada por estes dois dons, e te agradeceria por isso em cada respiro.

Extraído de Grün, Anselm. O encontro com Deus: experiências de fé de grandes nomes da História. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014. p. 16, 51-60 .

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Os buscadores e as buscadoras de Deus (I)

Os buscadores e as buscadoras de Deus procuraram e encontraram a Deus, cada qual em seu próprio contexto de vida. Eles apresentam diversas situações a partir das quais o ser humano é interpelado por Deus.
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Agostinho (354-430) é, desde a sua juventude, um buscador de Deus, alguém que procura a verdade. Contudo, ele fica fascinado, oscilando entre sua busca pela verdade, pelo que o move realmente, e sua necessidade de amor. Fica dilacerado em sua busca de Deus e em sua ânsia pela proximidade de uma mulher. Acha-se fissurado por sua carência de beleza e de cultura humanas, da maneira como as encontra no teatro romano, e por sua necessidade da beleza simples, necessidade de Deus, que preenche o profundo anelo por beleza e amor.
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Quem se junta a ti entra para a paz de seu Senhor, perderá o medo, e se sentirá o melhor possível no que há de melhor. Em minha juventude, porém, fugi de ti, meu Deus, caí no erro, longe demais de tua firmeza, e me tornei um reino de privação.
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Visto que eu ardia em paixão, busquei o objeto dessa paixão, e eu odiava um estilo de vida seguro, sem armadilhas; é que, interiormente, sentia fome de alimento interior, fome precisamente de ti, meu Deus.
... minha situação espiritual era incerta e um mar de feridas, entreguei-me ao mundo exterior, miseravelmente ansioso por encontrar alívio no contato com as coisas sensíveis.
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Meu Deus, minha misericórdia, em tua bondade, quanta intensa amargura colocavas naqueles meus gozos! 
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Na verdade, eu ainda deixava que meu coração se treinasse em retrair-se diante de toda aprovação: eu temia cair no que é duvidoso, mas esta hesitação não me privava de nada mais certo do que isso.
... encontrava-me minha alma enferma: a cura só podia chegar-lhe mediante a fé;  no entanto, a fim de não acreditar em algo falso, ela resistia à cura à medida que ela afastava de si tuas mãos, Tu, que preparaste em primeiro lugar, acima de tudo, o remédio da fé, esparramando-o em todo o mundo para as enfermidades, tendo-lhe conferido tão poderosa eficácia.
Meu Deus, agradecido quero lembrar-me de ti, confessar tua imensa misericórdia para comigo.
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Tuas palavras penetraram meu coração, e por todos os lados me sitiaste. Desapareceu toda dúvida  a respeito da existência de um ser indestrutível ou da proveniência de todo ser dele. Aquilo por que agora eu ansiava não era por maior certeza a teu respeito, mas por maior firmeza em ti.
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Agora Tu me mostravas meu rosto; eu devia ver quão horrendo eu era: deformado e sujo, cheio de máculas e de feridas. Vi-me e assustei-me, mas já nada mais existia aonde pudesse fugir de mim mesmo.
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Quando, porém, uma profunda reflexão revelou toda a miséria do fundo oculto de meu coração, expondo-a aos meus olhos interiores, desencadeou-se em mim uma imensa tempestade, com uma copiosa torrente de lágrimas.
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Então, de repente, ouço a voz da casa vizinha, como a  de uma criança, não sei bem se de um menino ou de uma menina, que em cantilena cantava e repetia: "Toma e lê, toma e lê!" Interrompi o curso das lágrimas e levantei-me, pois só podia interpretar isso como se Deus me ordenasse abrir um livro e ler a primeira passagem sobre a qual meus olhos caíssem. Por isso, afobado, apressei-me em voltar para o lugar onde deixara o livro com as Cartas de Paulo, quando me levantara. Agarrei-o, abri-o e, em silêncio, para mim mesmo, li o parágrafo sobre o qual primeiramente meus olhos caíram: "Não em orgias e bebedeiras, nem em devassidão e libertinagem, nem em rixas e ciúmes. Mas vesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne" (Romanos 13:13-14). Não queria continuar a ler: não era necessário. De fato, imediatamente, quando havia chegado ao fim da frase, a luz da certeza jorrou em meu coração: toda treva da dúvida havia desaparecido.
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Com teu amor, atravessaste nosso coração como uma flecha: carregávamos tuas palavras aonde quer que fôssemos porque elas estavam sob nossa pele. No interior de nosso pensamento, ardiam as inúmeras exemplares histórias de vida de teus servos, que tu das trevas e da morte mudaste em luz e vida: elas nos aliviaram do pesado torpor, para que não caíssemos no abismo; eles avivarão tão fortemente o fogo, que nenhum vento contrário das línguas traiçoeiras podia apagar, mas, ao contrário, reavivá-lo mais firmemente.

Extraído de Grün, Anselm. O encontro com Deus: experiências de fé de grandes nomes da História. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014. p. 14-16, 35-50.


segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Buscar o Deus verdadeiro

Em cada ser humano oculta-se o anseio de encontrar um sentido para sua vida. No coração de cada pessoa, Deus inscreveu a ânsia de buscar e de encontrar o único que pode acalmar esse intenso desejo. O anseio é o sinal de que Deus gravou no coração humano. Mesmo quando não sentimos a presença de Deus, o vestígio que trazemos  no coração de quando em vez se agita. Quando a pessoa está pronta a escutar o apelo de seu anseio e o da voz de Deus, a qual responde ao clamor interior, então se dá uma transformação no ser humano. Nesse momento, assim como um castelo de cartas, desmoronam-se seus atuais padrões de existência - o edifício de vida que ele construiu penosamente e no qual se instalou. E muitos se põem a caminho. Partem em viagem. Desmancham a tenda na qual até agora se abrigavam, e empreendem a partida rumo a Deus e a seu verdadeiro si-mesmo. A teologia tradicional chama isso de mudança ou conversão. Os seres humanos fazem uma volta. Já não prosseguem no caminho percorrido até agora; eles se voltam e aventuram-se por outro caminho, em outra direção. Anima-os a confiança de que esse novo caminho os conduzirá a uma verdade, a uma vitalidade, a uma liberdade e a um amor ainda maiores; levá-los a Deus e ao mistério da própria pessoa, da própria vida.
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Não importa em que época vivamos, existe sempre a possibilidade de alguém fechar-se para Deus, e seguir o próprio caminho sem Ele e, às vezes, também contra Ele. No entanto, em todos os tempos, o próprio Deus toma a iniciativa e toca o coração das pessoas. É quando, então, não há mais retorno. 
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Será que Deus não quer também abalar nosso edifício vital e irromper em nossa vida, de modo que se despedacem todas as nossas concepções de nós mesmos e de Deus, e sejamos forçados a partir para uma nova terra, a terra do Deus vivo, na qual possamos ser totalmente nós, porque Deus assume em nós o primeiro lugar?
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Em cada um de nós se esconde a saudade de Deus.
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Quando Deus nos governa, atingimos, então, nosso verdadeiro si-mesmo, tornamos-nos livres das expectativas e das pretensões das pessoas, livres das críticas e das condenações por parte das pessoas.
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Buscar a Deus significa também deixar-se sempre questionar por Ele. Buscamos a Deus não como quem está à cata de uma coisa que pudéssemos adquirir. Indagamos por Ele não como quem pergunta sobre um objeto do qual, por fim, se obtém informação. Buscamos a Deus como pessoas que sempre são questionadas por Ele; se somos pessoas autênticas, quem somos realmente, se o que fazemos é, de fato adequado. A busca de Deus exige também uma busca por um modo de ser humano autêntico. E significa que jamais nos contentamos com o que conseguimos. No caminho para Deus, estamos sempre em movimento. Jamais podemos ficar parados e descansar. Deus sempre nos questiona.
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Só pode colocar-se em busca de Deus aquele que admite a própria verdade e se deixa sempre confrontar consigo mesmo por Deus.
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No final das contas, nossa busca de Deus é uma história de amor: ela não terminará enquanto não tivermos encontrado a Deus.



Extraído de Grün, Anselm. O encontro com Deus: experiências de fé de grandes nomes da História. 2. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2014. p. 7-14.

📷 Andréa Vieira (outubro, 2019).