"Solidão é a fornalha da transformação.
Sem a solidão permanecemos vítimas de nossa sociedade e continuamos a ficar presos no emaranhado de ilusões de nosso "falso eu".
Jesus mesmo entrou nesta fornalha.
Ali ele foi tentado com as três compulsões do mundo:
ser relevante ("transforme pedras em pães"),
ser espetacular ("atire-se de cima") e
ser poderoso ("eu lhe darei todos os reinos").
Ali ele afirmou Deus como única fonte de sua identidade ("Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto").
A solidão é o local da grande luta e do grande encontro - a luta contra as compulsões do "falso eu", e o encontro com o Deus de amor que oferece a si mesmo como a substância do novo "eu"...
Na solidão eu me livro das minhas muletas: não há amigos para conversar, não há telefonemas para fazer...
A missão é permanecer em minha solidão, permanecer em minha cela até que todos os meus sedutores visitantes cansem-se de bater em minha porta e deixem-me sozinho."
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