Essa é a história de um pacote e de um carteiro, e ela é mais ou menos assim...
Era uma vez um pacote caído à beira da estrada. Já estava lá há tanto tempo que fingia ser aquele o seu lar.
Sabia que não era, pois tinha escassas lembranças do lugar de onde
veio. Conhecia o seu remetente e tinha a certeza de que estava
extraviado do seu destino, que havia se perdido no caminho. Tudo o que
queria era voltar para casa, mas não sabia como.
Certo dia avistou um carteiro. Ele vinha sorridente pela estrada e assobiava uma linda canção que parecia familiar ao pacote. Mas já tinham passado tantos carteiros por ali, que o pacote não acreditava na possibilidade de algum deles encontrá-lo.
Acontece que dessa vez foi diferente.
O carteiro se aproximou e com o olhar cheio de ternura perguntou ao pacote:
- O que você faz na beira dessa estrada? Há quanto tempo está aqui?
- Ah, Sr. Carteiro, nem sei! Já faz tanto tempo que me perdi! Tento voltar para casa, mas não sei a direção.
O carteiro reconheceu a sua voz e se alegrou imensamente ao reencontrá-lo. Disse que estava à sua procura e contou sobre a cidade de onde veio. O fez lembrar dos jardins floridos, do pôr do sol, da sombra das árvores e da água fresca que corria no riacho.
O pacote mal podia acreditar, mas bem embrulhadinha dentro dele havia a convicção de que pertencia aquele carteiro e, por isso, se deixou conduzir.
Foi assim que o carteiro o resgatou. Desatou os nós que o prendiam, retirou a vestimenta rota e empoeirada, o vestiu de papel fino, fez um laço, colocou um novo selo e o reenviou.
Aquele pacote antes abandonado, perdido na estrada e longe de casa, ganhou novo propósito. Foi encaminhado para de onde nunca deveria ter saído. O carteiro o acompanhou para garantir que nunca mais se perdesse.
Dizem por aí que até hoje o pacote e o carteiro caminham juntos, um do lado do outro. Nunca mais o pacote se desviou porque dali em diante o carteiro sempre apontou o destino.
E sobre essa história eu revelo um segredo: um dia fui pacote, ainda bem que o Carteiro me encontrou.
Certo dia avistou um carteiro. Ele vinha sorridente pela estrada e assobiava uma linda canção que parecia familiar ao pacote. Mas já tinham passado tantos carteiros por ali, que o pacote não acreditava na possibilidade de algum deles encontrá-lo.
Acontece que dessa vez foi diferente.
O carteiro se aproximou e com o olhar cheio de ternura perguntou ao pacote:
- O que você faz na beira dessa estrada? Há quanto tempo está aqui?
- Ah, Sr. Carteiro, nem sei! Já faz tanto tempo que me perdi! Tento voltar para casa, mas não sei a direção.
O carteiro reconheceu a sua voz e se alegrou imensamente ao reencontrá-lo. Disse que estava à sua procura e contou sobre a cidade de onde veio. O fez lembrar dos jardins floridos, do pôr do sol, da sombra das árvores e da água fresca que corria no riacho.
O pacote mal podia acreditar, mas bem embrulhadinha dentro dele havia a convicção de que pertencia aquele carteiro e, por isso, se deixou conduzir.
Foi assim que o carteiro o resgatou. Desatou os nós que o prendiam, retirou a vestimenta rota e empoeirada, o vestiu de papel fino, fez um laço, colocou um novo selo e o reenviou.
Aquele pacote antes abandonado, perdido na estrada e longe de casa, ganhou novo propósito. Foi encaminhado para de onde nunca deveria ter saído. O carteiro o acompanhou para garantir que nunca mais se perdesse.
Dizem por aí que até hoje o pacote e o carteiro caminham juntos, um do lado do outro. Nunca mais o pacote se desviou porque dali em diante o carteiro sempre apontou o destino.
E sobre essa história eu revelo um segredo: um dia fui pacote, ainda bem que o Carteiro me encontrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário